SONETO DE SIMEÃO E ANA
cf. (Lc 2, 22-38)
E ficou tão alegre o Simeão,
vendo o Menino Deus, e nos seus braços.
Ele não morreria sem abraços,
que se abririam vendo a Redenção.
Contou-lhes os vindouros seus cansaços,
Mas em Maria, forte comoção.
Dor única tão mais num coração,
Mãe e Filho no mistério de seus laços.
Eis que Ana, a profetisa, dava graças!
Esta prova inefável, o louvor,
que enfim nos tiraria estas mordaças.
Mas o Menino, já na Cruz, que dor!
A nossa culpa sem DEle ameaças,
todas estas pagando por Amor.