SONETO D'ALMA APAGANDO
Musa, quanto é difícil e imperante
das coisas d'alma alçar vôo em poesia?
Vencer toda a crueza, a cada dia,
e, assim, sentir-se d'arte comandante.
A cada sentimento ser falante
no verso tal concerto e melodia
para que seja quisto - uma utopia,
mas que me consola alma angustiante.
Verso por verso animam fortemente
batalha em apogeu no ser amando,
mas eles tão calados frustra a mente.
Ora, pois, ALTOS ficam se cantando,
mas assim escondidos ninguém sente
e, se feios, no escuro, alma apagando...
Udo
Enviado por Udo em 11/12/2017
Alterado em 11/12/2017