SONETO DOS CONTOS NAMORADOS
Ao referenciar um sentimento
lavrado n'alma e puro e tão gigante,
digno dos doidos, típico do amante,
fazemos pelo amor maior advento.
Aqui, através do mundo, um argumento
que para qualquer ódio ele se espante
co' inefável espelho dominante
do enamorar-se doce e turbulento.
Que viver é epopeia e passatempo
dos momentos a sós e enluarados,
que estiveram em nós como trastempo.
E quase em asas, somos quase alados,
porque o viver eterno em breve tempo
alçou-nos pelos contos namorados.
Udo
Enviado por Udo em 01/02/2016
Alterado em 15/04/2017