SONETO AO LUAR
Esta pena moderna que flutua,
tingindo alvo papel, letras vibrantes,
construa poesias pros amantes,
convidando na noite a breve LUA.
Os dons inquebrantáveis, torturantes [...]
Que tão meus, que amorizem e que eu flua.
E de mim à, mil vezes, folha nua,
para que os versos sejam palpitantes.
E a pena aos corações assim cultua,
sejam perfeitos como os diamantes
e o belo seja seu determinante.
Para uma noite só, Vontade TUA,
onde se perdem muitos viajantes
e rápidos num tom: superamantes.
Udo
Enviado por Udo em 24/05/2007
Alterado em 15/04/2017