SONETO DA GRAVURA NO MEU PEITO
ao meu Pai Celso Noburo Udo
Foi você quisto pai d'alma despida,
que tirou da visão toda neblina,
nosso não conhecer, pouca retina,
a mente que dormia hoje fundida.
Aprendi o que é família, o que combina,
são os anos no tempo, alvo da vida,
caminho e caminhada concedida
nos trechos, sua espiga alma germina.
De verdade, o volante, asas e cura,
gratidão no hoje exponho o coração,
que vibrante no acorde a benzedura.
Assim mostro a espada e armadura,
dobro os joelhos por Alta oração,
este pai no meu peito, esta gravura.
Udo
Enviado por Udo em 11/08/2018